quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Aos Anjos Guardiões e aos Espíritos Protetores
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Trecho retirado do livro TAMBORES DE ANGOLA de Robson Pinheiro
São os guardiões, são os espíritos responsáveis pela disciplina e pela ordem no ambiente.
maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO
Muitos anos atrás Pai Benedito de Aruanda, em um dos livros psicografados por mim, revelou-nos isso: de cada 100 crianças que nascem 30 delas já trazem alguma faculdade mediúnica (ou varias) já madura e que precisarão ser orientadas corretamente para colocá-la a serviço dos seus semelhantes e auxiliá-los. |
quarta-feira, 11 de março de 2009
SER UMBANDISTA
Por Etiene Sales
Eu sou Umbandista ... Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?
É não ter vergonha de dizer: "Eu sou Umbandista".
É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.
É se dar, acima de tudo a um trabalho espiritual.
É saber que um terreiro, um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros, centros e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda.
É saber respeitar para ser respeitado, é saber amar para ser amado, é saber ouvir para ser escutado, é saber dar um pouco de si para receber um pouco de Deus dentro de si.
É saber que a Umbanda não faz milagres, quem os faz é Deus e quem os recebe os mereceu.
É saber que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação, mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho.
É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda como um todo: irmandade.
É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
É saber que nem sempre estamos preparados ... que são necessários sacrifícios, tempo e dedicação para o sacerdócio.
É entrar em um terreiro sem ter hora para sair ou sair do terreiro após o último consulente ser atendido.
É, mesmo sem fumar e beber, dar liberdade aos meus guias para que eles utilizem esses materiais para ajudar ao próximo, confiando que me deixem sempre bem após as sessões.
É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um pouco dessa força para que eu possa viver meu dia-a-dia, numa luta constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.
É sofrer por não negar o que sou Umbandista), e ser o que sou com dignidade, com amor e dedicação.
É ser chamado de atrasado, de sujo, de ignorante, conservador, alienígina, louco ... e, ainda assim, amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor que ela merece.
É ser ofendido física, espiritual e moralmente, mas, mesmo assim, continuar amando minha Umbanda.
É ser chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos Encostos, e, mesmo assim, levantar a cabeça, sorrir e seguir em frente com dignidade.
É ser Umbandista e pedindo sempre a Zamby para que eu nunca esteja Umbandista.
É acreditar, mesmo nos piores momentos, com a pior das doenças, estando um caco espiritual e material, que os Orixás e os guias, mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão ali, ao nosso lado, momento a momento nos dando força e coragem; ser Umbandista é, acima de tudo, acreditar nos Orixás e nos guias, pois eles representam a essência e a pureza de Deus.
É dizer sim, onde os outros dizem não!
É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda, mesmo que seja diferente da nossa, mas sabendo que existe um propósito no que ambos estão fazendo.
É vestir o branco sem vaidade.
É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou, e não ter orgulho.
É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade, onde muitos possam ver ostentação.
É chorar, sorrir, andar, respirar e viver dentro de uma religião sem querer nada em troca.
É ter vergonha de pedir aos Orixás por você, mas não ter vergonha de pedir pelos outros.
É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata, nem ter vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.
É estar sempre pronto para servir a espiritualidade, seja no terreiro, seja numa encruza, seja na calunga, seja no cemitério, seja na macaia, seja nos caminhos ... seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.
É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa, mas também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os outros.
É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras, sentindo seu corpo moído e ao mesmo tempo sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia de trabalho.
É sentir a força do zoar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.
É arriar a oferenda para o Orixá e receber seu Axé.
É ver um consulente entrar no terreiro chorando e vê-lo mais tarde sair do terreiro sorrindo.
É ter esperança que um dia, nós Umbandistas, acharemos a receita do respeito mútuo.
É ser Umbandista mesmo que outros digam que o que você faz, sua prática, sua fé, sua doutrina, seu acreditar, sua dedicação, seu suor, suas lágrimas e sacrifício, não sejam Umbanda.
É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade: vaidade de não ter vaidade.
É saber o que significa a Umbanda não para você, mas para todos.
É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as palavras: falar e fazer, pensar e ser, ser e nunca estar...
É saber que a Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social, não vê poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda, caridade, luta, justiça, cura, lágrimas, aflição, alívio, raiva, amor, mau e bom, mal e bem ... os problemas, as necessidades e a ajuda para solucionar os problemas de quem a procura.
É saber que a Umbanda é livre; não tem dono, não tem Papa, mas está aí para ajudar e servir a todos que a procuram.
É saber que você não escolheu a Umbanda, mas que a Umbanda escolheu você.
É amar com todas as forças essa Religião maravilhosa chamada Umbanda.
Publicado em: 2007-04-30 por NeyBarbosa,
domingo, 1 de junho de 2008
Mediunidade...
A mediunidade é uma ferramenta que permite auxiliar pessoas em dificuldades. Não é dom, nem privilégio e sim uma possibilidade a mais de aprendizado e reparo dos erros do passado. Lamentavelmente, a mediunidade por vezes cria alguns problemas, porque tanto o médium como os que vivem à sua volta, desconhecem sua importância e responsabilidade.
Da parte do portador da faculdade, ela pode ser motivo de vaidade sempre que o médium se considerar especial e presenteado por Deus com dotes extras, o que o transformaria numa pessoa incomum. Nessas condições, não conseguirá controlar a faculdade nem selecionar o que deve ou não ser divulgado. Da parte dos amigos que o rodeiam, constata-se com freqüência os malefícios que estes lhe causam. Há médiuns que de modo inconseqüente, são usados como porta-vozes de notícias do Além e mesmo para fornecerem informações sobre o que acontecerá no futuro. Pessoas que nem conseguem viver o presente e já estão preocupadas com um tempo que talvez nem chegue.
O Centro Espírita (qualquer um de trabalho sério), é o local correto para a atividade mediúnica, precisa orientar os que atuam no campo da mediunidade, para que não se percam. Explicar aos medianeiros que tem pouca utilidade a mensagem repetitiva, falada ou escrita, que já consta do Evangelho e está fartamente complementada por respeitável literatura espírita e que importa naquele momento, atender aos Espíritos sofredores para libertá-los das trevas. É inadiável o trabalho de amor ao próximo.
Em despretensiosa recomendação aos médiuns, poderíamos sugerir o seguinte:
Jamais repita o erro do "velho médium" que menospreza o estudo e fica só envolvido com a prática mediúnica. Como entender-se com Espíritos quem não fala a língua deles. Participe de reuniões que visem melhorar seus conhecimentos.
Não tenha pressa em relatar a vidência envolvendo problemas dos outros. Isso irá ajudá-los pouco e é provável que você esteja vendo "errado". Vidência é mediunidade restrita à capacidade evolutiva de cada médium.
As informações que criem pânico ou possam semear discórdia jamais devem ser divulgadas. Só Espíritos de natureza inferior dão este tipo de recado.
Nunca se envaideça com elogios quanto à sua mediunidade. O mérito é dos Espíritos que usam o médium para o socorro, sob a assistência de Jesus. Elogio que chega em exagero sempre esconde segundas intenções.
Analise sempre o que diz, para que suas mensagens sejam transmitidas com equilíbrio. Não se esqueça que é dos Espíritos a autoria das palavras. Reproduza-as com a maior fidelidade possível e cuide para não denegrir a imagem daqueles que do plano invisível o assiste, evitando influenciar seus pensamentos com as próprias palavras.
Dê exemplos de educação e brandura, porque o médium, mais do que um procurador dos Espíritos, é propagandista do mundo espiritual. Melhor que falar é mostrar lições por atitudes. Não exija o que você mesmo não consegue fazer porque os obsessores gostarão de testá-lo. Uma pessoa aflita, ansiosa, não pode ser médium da Luz. Controle-se!
Não falte às reuniões. As programações espirituais incluem a sua presença e isso não condiz com os princípios da caridade que os médiuns propõem viver.
Evite fazer de seu lar um ponto de reunião mediúnica para atender assuntos particulares. O Centro Espírita é o local indicado, porque além da divulgação do Evangelho ali há maior auxílio dos responsáveis pela casa, encarnados e desencarnados.
O médium deve esforçar-se para ser exemplo, em casa, na rua, na escola ou no trabalho. O médium deve evitar o ciúme, o rancor, a inveja, a indiferença ou qualquer sentimento negativo em relação aos demais companheiros. Estes sentimentos desarmonizam a equipe e prejudica a realização dos trabalhos com segurança. Se ainda é impossível nos amarmos em plenitude, ao menos respeitemo-nos, compreendendo as limitações próprias da nossa condição evolutiva.